
Lúcifer é uma daquelas séries que eu ouvi falar no Facebook, busquei no Netflix vi três episódios e comecei a maratonar. O enredo te prende, os personagens ficam mais profundos e a história consegue “andar”, coisa rara das séries que apareceram ultimamente.
A série se desenvolve ao redor de Lucifer Morningstar, que está entediado e infeliz como o Senhor do Inferno. Ele renuncia seu trono e abandona seu reinado para tirar férias em Los Angeles, onde dá início a uma casa noturna com a ajuda de sua aliada demoníaca chamada Mazikeen. Depois que uma celebridade a quem Lucifer ajudou a alcançar a fama é assassinada, ele se envolve com a polícia de Los Angeles, onde começa a ajudar a Detetive Chloe Decker a resolver casos de homicídio e encontrar os responsáveis para que possa “puni-los”.

No começo você tem a impressão de que será mais uma série policial com a pitada do rei do inferno, mas ao passar dos episódios os conflitos de ser um renegado acaba afetando Lucifer, ainda mais quando ele começa a gostar de estar entre os humanos, em especial com a detetive Chloe.
O Lucifer passa a ideia do conquistador, daquele que revela os desejos obscuros e usa isso ao favor de revelar segredos obscuros dos criminosos, facilitando o serviço da polícia.
TRETAS
Em maio de 2015, o site One Million Moms da American Family Association (AFA) lançou uma petição para que a
nova série de televisão da Fox, Lucifer, fosse interrompida. Segundo as mães, a série “descaracteriza” Satanás e “zomba da Bíblia”. Em 1 de junho de 2015, Neil Gaiman, que criou o personagem Lucifer Morningstar, usou o Tumblr para responder à petição: “Ah. Parece que foi ontem (mas era 1991) que as “Mães Preocupadas da América” anunciaram que estavam boicotando Sandman porque continha personagens lésbicas, gays, bissexuais e transexuais. Foi Wanda quem mais as irritou: a ideia de uma mulher trans em uma história em quadrinhos… Elas nos disseram que estavam organizando um boicote contra Sandman, e que só parariam se nós escrevêssemos para a American Family Association e prometêssemos reformular a história. Eu me pergunto se elas notaram que isso não funcionou da última vez…” Apesar das ações da AFA, a emissora Fox renovou a série para uma segunda temporada em 7 de abril de 2016. Parece até que deu até mais força pra série durante essa tentativa de boicote.
Esse mês saiu a terceira temporada de Lucifer e posso dizer que está muito bom, a qualidade se manteve na segunda melhorando os conflitos e profundidade dos personagens.
Ficou interessado(a)?Veja na Netflix. Lembrando que não recomendamos assistir de maneiras ilegais, porém podemos informar que a série está espalhada pela internet e de fácil acesso de qualquer um.